A Filosofia Medieval prática (moral e política) - A Patrística e Escolástica
A patrística – Com Santo Agostinho de Hipona (354 d.C.-430 d.C.) e escolástica – Com Santo Tomás de Aquino (1225-1274). E no estágio final, de transição para a Filosofia moderna – com o nominalismo, de Guilherme de Ockham (1285-1349), e a escolástica ibérica, de Francisco de Vitória (1483-1546), em Salamanca, e Francisco Suárez (1548-1617), em Coimbra –, a razão filosófica foi se tornando cada vez mais independente da revelação bíblica.
Filosofia prática (moral e política): como foram compreendidos nestas três etapas, pelos principais expositores, os conceitos de sociedade, justiça, razão prática, princípios morais, virtudes, comunidade política e lei.
Período, para mim, caracterizado pela tentativa do ser humano de se enquadrar a justiça própria, ou até mesmo, através da Filosofia, o homem, pelo seus esforços, serem justificados pelas suas obras. Foi uma das tentativas de trazer o "amor da sabedoria" humana para dentro da teologia. A palavra "filosofia" tem origem no grego antigo, onde "philosophia" significa "amor à sabedoria". É formada por duas palavras: "philos" (φίλος), que significa "amigo" ou "amante", e "sophia" (σοφία), que significa "sabedoria". A filosofia, portanto, é entendida como o amor ou a busca por conhecimento e sabedoria dos fenômenos do meio ambiente e da natureza humana, com suas particularidades físicas, psíquicas e emocionais.
A palavra "teologia" tem origem no grego antigo, proveniente da junção de "theos" (θεός), que significa "Deus", e "logos" (λόγος), que significa "palavra", "estudo", "razão", ou "discurso". Portanto, "teologia" significa literalmente "discurso sobre Deus" ou "estudo de Deus". Mas me diga sinceramente, quem pode conhecer Deus se não for pelo Seu Espírito. Verdade que ao longo da história humana o "filho do homem", a humanidade, buscou interpretar o divino pela sua "mentalidade pecadora" (Romanos 8), rebelde e desobediente, esquecendo o chamado do próprio Deus para serem "santos" (1 Pedro 1:16; Levítico 19:2 e 20:26), acabaram assim se afastando de Deus por se acharem "sábios" aos seus próprios entendimentos.
²⁰ Por meio de tudo que ele fez desde a criação do mundo, podem perceber claramente seus atributos invisíveis: seu poder eterno e sua natureza divina. Portanto, não têm desculpa alguma.
²¹ Sim, eles conheciam algo sobre Deus, mas não o adoraram nem lhe agradeceram. Em vez disso, começaram a inventar ideias tolas e, com isso, sua mente ficou obscurecida e confusa.
²² Dizendo-se sábios, tornaram-se tolos.
²³ Trocaram a grandeza do Deus imortal por imagens de seres humanos mortais, bem como de aves, animais e répteis.
²⁴ Por isso, Deus os entregou aos desejos pecaminosos de seu coração. Como resultado, praticaram entre si coisas desprezíveis e degradantes com o próprio corpo.
²⁵ Trocaram a verdade sobre Deus pela mentira. Desse modo, adoraram e serviram coisas que Deus criou, em lugar do Criador, que é digno de louvor eterno! Amém.
Romanos 1:20
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